Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minh'alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser; a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.
(Tradução de Manuel Bandeira)
Elizabeth Barrett Browning
.
.
.
P.S.1 Ando tão mulherzinha, ultimamente...
P.S.2 Um dos meus poemas preferidos e não posso deixar de dizer que eu A-D-O-R-O o "Barrett"... Tinha que ser né? =D
P.S.3 Sim, post todo em vermelho... cor da paixão! ;)
P.S4 Já chega de P.S. ... ufaaa!
Beijos, pessoas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário