sexta-feira, 19 de março de 2010

Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minh'alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser; a Graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.

(Tradução de Manuel Bandeira)

Elizabeth Barrett Browning

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P.S.1 Ando tão mulherzinha, ultimamente...

P.S.2 Um dos meus poemas preferidos e não posso deixar de dizer que eu A-D-O-R-O o "Barrett"... Tinha que ser né? =D

P.S.3 Sim, post todo em vermelho... cor da paixão! ;)

P.S4 Já chega de P.S. ... ufaaa!


Beijos, pessoas!

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