segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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Nunca, jamais diga o que sente. Por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink.





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segunda-feira, 13 de setembro de 2010



Não preciso de muito na vida para me sentir plena, mas de uma coisa tenho certeza: quero tudo intenso. Tudo agora. Tudo pra já. Minha vida já está acontecendo e eu não tenho mais tempo a perder com sorrisos amarelos. Com abraços frouxos. Com bocas aleatórias. Com noites sem dias seguintes. Com pessoas que não se dão. Quero viver tudo intensamente. Até a última gota. Correr o risco. Me atirar. E sentir o coração bater forte. Sair pela boca. Me engolir. Ter aquela sensação de não estar cabendo dentro do próprio corpo. Quero ser arrebatada. Por favor, me desconserte, me pertube, tire o chão debaixo dos meus pés. Me faça sentir. Me toque lá no fundo da alma, me comova, me desafie. Quero não conseguir dormir a noite. Acordar com olheiras e me sentir linda mesmo assim. Quero rir de mim mesma. Rir sozinha no meio da rua. Sair descabelada. Quero andar cantando. E fazer poesia em dia de chuva. Quero pensar em vidas compartilhadas, em ligação no meio do dia, em surpresas, em beijos intermináveis, em fazer outra cópia para minha chave. Quero reclamar da toalha molhada em cima da cama, do futebol na tv ou aqueles joguinhos eletronicos irritantes. Quero toda a rotina à que tenho direito. Quero poder voltar a acreditar em tudo novamente. Quero um dia. Uma hora. Um minuto. Desde que seja de verdade.

sábado, 11 de setembro de 2010


Eu nunca vou entender porque você é exatamente o que eu quero, eu sou exatamente o que você quer, mas as nossas exatidões não funcionam numa conta de mais.
Negrito

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Eu nunca fui uma mulher comedida.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui para que gostem de mim. Estou aqui para aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E para seduzir somente o que me acrescenta.


Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra. A palavra é meu inferno e minha paz. "Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta".Ah, Clarice! você sempre soube. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.


Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras e falta de ar… Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços apertados.


Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala olhando no olho, no tom de voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010


Um brinde ao acaso, ao destino. Um brinde ao que deu certo, ao que não deu em nada. Um brinde ao caminho [in]certo, à pessoa errada. Um brinde à tudo que acontece, um brinde ao que nunca vai acontecer. Tudo que mudou, e a tudo que nunca vai mudar!



Tim Tim!