sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Da Crença

E apesar dos pesares, ela segue sendo como é: leve. Tentando ser livre das armadilhas que cegam, que enganam, que fazem mal. Porque desde muito cedo ela aprendeu a ser doce. Inteira. Autêntica. Intensa. Ela acredita, embora há tanta gente que prove no dia-a-dia que não dá para confiar. Que é perigoso se entregar. Que é “furada” gostar. Mas apesar dos pesares, ela segue acreditando que há pessoas boas. Verdadeiras. Inteiras. Intensas. Ela acredita. E é essa crença que a move. Que a faz levantar a cada rasteira, a cada tombo. Porque lá no fundo ela sabe: tudo tem uma razão de ser. E se em alguns dias chove, é porque nos demais o sol há de brilhar ainda mais bonito, fazendo da tempestade apenas uma lembrança.

2 comentários:

  1. Obrigado por enviar-me o convite, bela! Seria praticamente um crime ficar sem ler suas palavras. E como te compreendo. Também sofro do mesmo mal (ou seria bem?): acreditar nas pessoas. Embora muitas delas não mereçam sequer um "bom dia" meu. Mas o que importa é nunca perder a fé, principalmente nesse ser dito humano cada vez mais perdido e confuso diante de tanta "modernidade". Mas quem seria capaz de magoar tão doce criatura? Isso pra mim é impensável, bela! Você é uma das poucas pessoas que conheço que tem a capacidade de tocar fundo na alma da gente. Sorria bela! Isso basta pra fazer um montão de gente feliz! Um grande beijo. Paz e bem.

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  2. Querido! Obrigada pelas palavras e pela presença aqui no meu cantinho. Ngm me magoou n, viu? rs O texto n se refere a ngm em específico. Só quis falar da minha eterna insistência em acreditar. Seja na vida, seja nas pessoas. Mesmo quando n há motivo nenhum. Eu sei e vc tbm sabe q nada é em vão. E tudo, um dia, ou vira aprendizado ou vira poesia. Ou os dois. ;) Acreditar q tudo pode ser melhor é um modo de, como vc mencionou, n perder totalmente a fé na humanidade. Sigo acreditando, então. Sigamos. Um beijo enorme!

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