quinta-feira, 3 de março de 2011

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Olhando a foto, foi quando eu descobri que tua ausência ainda doía, e o tempo que passou não me serviu como remédio. A minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente. Eu me desvencilhei de livros, cartas e bilhetes e me desmemoriei por algum tempo. Quis tanto ter você, depois silêncio. Mas nessa tarde estranha em que ensaio versos, só vem tua falta à tona, e eu desamarro um pranto que sei tão antigo. Perdoe as palavras com cara de choro, ainda sinto freios no coração. Ainda há reticências.

Um comentário:

  1. Quem será o sortudo homem á quem dedicas tão belas e sofridas palavras, bela moça? :)

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